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Brigitte Bardot vai ao tribunal acusada de racismo

Por Agencia Estado
Atualização:

A legendária atriz francesa Brigitte Bardot devendeu-se hoje num tribunal de acusações de racismo por seu último livro. "Nunca quis ferir ninguém. Não faz parte do meu caráter. Se feri alguém, sinto muito", disse a ex-atriz que foi símbolo sexual nos anos 70. A ativista na defesa dos animais, de 69 anos, disse em seu livro sobre sua preocupação com a mistura de raças e a ´infiltração´ de integristas islâmicos na França. Um Grito no Silêncio chegou a ser o livro mais vendido no ano passado na França, na lista de não-ficção. Brigitte aborda temas como a mistura de raças, a imigração, o papel das mulheres na política e no islamismo. Ela afirmou que se opõe à "islamização da França". Os promotores pediram que Brigitte fosse declarada culpada, mas não insinuaram nada em relação à pena. Caso seja considerada culpada, no veredito previsto para junho, ela poderia ser condenada a um ano de prisão, mas a previsão é de que seja somente multada. Não é a primeria vez que Brigitte Bardot é acusada de incitar o racismo. Ela esteve nos tribunais por escrever contra o sacrifício de ovelhas que praticam os muçulmanos. Brigitte reconheceu seus defeitos literários. "Claro que não sou um Balzac", disse referindo-se ao greande romancista do século 19. "A corte já se deu conta disso", disse a presidenta do tribunal Catherine Bezio.

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