Brasil ocupa palcos da França e Alemanha

A dança, o teatro e a música brasileira são destaque na agenda cultural alemã, em abril, e francesa, que dedica o ano de 2005 à cultura do País

A produção cultural brasileira ganha espaço na Europa. De 4 a 17 de abril, Berlim vai receber o festival de dança contemporânea Brasil Move Berlim. O evento vai reunir o músico e dançarino pernambucano Antônio Nóbrega mais cinco companhias de dança brasileiras: Quasar, Ivani Santana, Viladança, Cena II e Cia Seráquê?. A França também está de olho no Brasil. Programadores de teatro franceses estiveram no País para montar uma agenda de música, shows e outros espetáculos brasileiros em solo francês. A França vai dedicar todo o ano de 2005 à cultura brasileira. O Brasil Move Berlim se anuncia como o primeiro evento totalmente dedicado à dança contemporânea brasileira na Alemanha. A direção artística do evento está siba responsabilidade de Wagner Carvalho e Björn Dirk Schlüter. O ministro da cultura, Gilberto Gil, é o patrono do festival, que além de apresentações de dança, terá também uma agenda de palestras e workshops. Trazidos pelos organizadores do Rio Cena Contemporânea, o grupo de sete agentes teatrais franceses participou de uma maratona cultural em São Paulo e no Rio na semana passada. Eles devem voltar ao País mais sete vezes pelo menos, a fim de completar a programação dos eventos na França. Como havia problemas para os agentes ficarem por aqui mais do que uma semana, foi organizado um mini-festival com 34 produções de dança e teatro do eixo Rio-São Paulo. A mostra da produção nacional contou com a participação de Márcia Milhazes, Renata Melo, Vera Sala, o Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho, os grupos Teatro Vertigem, Sobrevento, Caixa de Imagens e Armazém Cia. de Teatro. Os programadores que vieram ao País represetnavam o Théâtre de la Bastille em Paris, o Scène Nationale de Chalons, em Champagne, e a Scène Nationale de Gap. Também vieram Jean-François Chounier, comissário do evento Ano do Brasil 2005; Fabien Janelle, diretor da Onda (ONG que cuida de levar informação cultural do mundo para a França); e Philippe Lherbier, conselheiro da Onda.