Bolsa Vitae anuncia projetos selecionados

O Programa Bolsa Vitae de Artes anunciou hoje os 37 projetos que serão contemplados com uma bolsa de seis a doze meses. Os projetos são divididos nas áreas de literatura, música, teatro e dança

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Programa Bolsas Vitae de Artes recebeu, para esta 16ª edição, 647 inscrições nas áreas de literatura, música, teatro e dança. Os 37 projetos serão contemplados, por seis meses ou um ano, de acordo com a necessidade de cada trabalho, com uma bolsa no valor de R$ 3.500. A bolsa dá apoio ao profissional no período necessário para a pesquisa ou criação. Na área de literatura foram selecionados sete bolsistas. José Antonio Pasta dará continuidade a sua tese sobre a obra de Raul Pompéia no projeto A Formação Supressiva: Análise de O Ateneu. A maioria das bolsas será utilizada para a finalização de livros. Laura Barreto conclui sua nova obra, com o título provisório de Romance sem Pátria. Lu Menezes apresentará seu livro de poesias, Onde do Mundo. Autora de oito livros de poesia, Angela Melim encerra seu projeto em prosa, Personagem. Alberto Martins concluirá duas novelas curtas e complementares - A História dos Ossos e O Cão no Sótão. Ônix será o próximo livro de poesias do pernambucano Fabiano Calixto e o poeta baiano e atual Secretário do Livro e da Leitura do Ministério da Cultura, Waly Salomão, pretende redigir Pescados Vivos. Dez bolsistas foram escolhidos na área de música. Eduardo Guimarães Álvares fará a ópera O Enigma de Caim. Flávio Silva pesquisa as ações para divulgar a música erudita brasileira nos Estados Unidos nos anos de 1939 a 1945. A obra eletroacústica Laboratório é o projeto de Flô Menezes. Gilberto Mendes traz a obra sinfônica experimental Rastro Harmônico. O poema Meditação sobre o Tietê, de Mário de Andrade, serviu de inspiração para Jorge Grossmann criar o Quarteto de Cordas nº 2. Luís Antônio Giron objetiva elaborar um ensaio sobre a Ópera Nacional. O compositor experimental L.C. Csekö criará a ópera O Casamento do Céu e do Inferno. Márcio Mattos estuda o forró. Marcus Siqueira sugere a concepção de uma peça para piano, o Concerto do Adeus. Silvio Ferraz apresenta Livro das Sonoridades. Dez projetos foram escolhidos para teatro. Adriana Santelli estudará e documentará as populações que vivem às margens dos rios acreanos para a montagem do espetáculo Ribeirinhos. Alício Amaral pretende concluir sua pesquisa iniciada em 2000 sobre o cavalo marinho em Pernambuco. Álvaro Apocalypse quer escrever o Manual do Marionetista. O veterano Gianfrancesco Guarnieri colocará no papel suas memórias. Márcio Libar escreverá sobre o teatro popular circense. Assombrações do Recife Velho, livro de Gilberto Freyre, inspira a pesquisa de Newton Moreno. Pablo Assumpção apresenta o projeto etnográfico S.E.R. Paulo Ess pesquisará as manifestações populares do Nordeste. Renato Cohen mergulha no universo da arte telemática. Tunica Teixeira fará o levantamento da história da música no teatro de São Paulo. A dança também ganhou dez bolsistas. Ana Virgínia Guimarães traz à cena Espelho Urbano, sete pequenas peças sobre o corpo e os espaços urbanos. Alejandro Ahmed pretende realizar mais um trabalho à frente do Grupo Cena 11, Skinner Box. Andreia Maciel estreitará as fronteiras entre a sonoridade e o gesto. Ângela Nagai investigará a relação entre a dança e a palavra. Carla Vendramin representará o modo como a intérprete e criadora pensa a dança. Daggi S. Dornelles dará continuidade a uma pesquisa iniciada na Alemanha. Dudude Herrmann mostrará o espetáculo Poética de um Andarilho. Juliana Moraes mergulha nos sonhos em O Sopro do Desassossego. Regina Miranda escreverá um livro sobre 20 anos de seu trabalho. Ilhas Flutuantes, de Sílvia Geraldi, trata das relações humanas.

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