BNDES recebe proposta de incentivo a livrarias

O candidato à presidência da CBL Oswaldo Siciliano encontrou hoje o presidente do BNDES, Carlos Lessa. Na pauta, um pedido de abertura de linhas de crédito a partir de R$ 50 mil

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Por Agencia Estado
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O livreiro Oswaldo Siciliano, dono da cadeira de livrarias Siciliano, teve nesta quinta-feira um encontro com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa. Na pauta, um pedido de abertura de linhas de crédito a partir de R$ 50 mil para que pequenos empreendedores sejam estimulados a abrir livrarias em cidades do interior do Brasil que ainda não tenham suas lojas de livro. Pela proposta de Siciliano, o Brasil deve ter mais 10 mil livrarias, além das 1.500 que hoje existem. A movimentação de Siciliano se dá a poucos dias da eleição para a Câmara Brasileira do Livro (CBL), marcada para a próxima quarta-feira. Oswaldo Siciliano é o candidato da oposição à atual gestão. O atual presidente da entidade, Raul Wasserman, apóia José Henrique Grossi, que atualmente é um dos vice-presidentes da entidade. Grossi acha o encontro de Siciliano com o presidente do BNDES "eleitoreiro", dada a proximidade das eleições para a CBL. Ele afirma que a proposta já foi feita pela CBL na atual gestão. "Entregamos essa proposta aos candidatos a presidente e também ao Ministério do Desenvolvimento", diz ele. "A tentativa é válida, mas não vejo resultado prático nisso." Para Grossi, contudo, "se ele (Siciliano) conseguir, é bom para o mercado". Nova sede - A CBL ganha amanhã uma nova sede. A seis dias de concluir sua gestão, o presidente da entidade Raul Wasserman cumprirá, com a inauguração, uma de suas promessas de campanha. Com a compra e a reforma do prédio em Pinheiros, foi gasto R$ 1,3 milhão. A entidade deixará de pagar aluguel por sua sede, que antes ficava na Alameda Santos e tinha 400 metros quadrados.

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