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Blanca, a vilã de Patrícia França

Com castanholas ou um punhal nas mãos, Blanca de Sevilla traz o mesmo perigo. A espanhola vivida por Patrícia França na nova novela das seis da "Globo"

Por Agencia Estado
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Com castanholas ou um punhal nas mãos, Blanca de Sevilla traz o mesmo perigo. A espanhola vivida por Patrícia França na nova novela das seis da "Globo", A Padroeira, que estréia na próxima segunda-feira, dia 18, não pensa duas vezes antes de usar seu poder de sedução ou de intimidação para conseguir o que deseja. Ela é, segundo o autor da trama, Walcyr Carrasco, a grande vilã da história, que se passa na Guaratinguetá do século 18: uma mulher amoral, que mente, trapaceia e traça planos maquiavélicos na tentativa de roubar o mapa das minas de ouro. E tem mais: apaixonada pelo mocinho, Valentim (Luigi Baricelli), Blanca fica inconformada por não ser correspondida e faz de tudo para atrapalhar a vida do rapaz e da amada dele, Cecília (Deborah Secco). Vivendo sua primeira vilã de verdade na TV, a atriz acredita que Blanca ganhará outras nuances com o decorrer da trama e também terá características que poderão humanizá-la diante do público. "Acho que a novela não é maniqueísta e todo ser humano pode apresentar outras facetas. Mas, por enquanto, sei que ela é capaz de fazer tudo por seus objetivos", explica Patrícia, de 30 anos. Extremamente liberal para sua época, fator que se alia à origem cigana, às maldades e à conivência de sua fiel escudeira Zuleika - uma velha misteriosa vivida por Ida Gomes - Blanca foge da Espanha para não virar alvo fácil da Inquisição. "No Brasil, ela reencontra seu ex-marido, o bandido Molina (Luís Melo), e torna-se sua aliada. Mas é uma relação muito dúbia, estranha: às vezes, parece que é ela quem está dominando a situação, em outras, ele a tem sob controle", acredita. Ela lembra que em seu último papel na TV, a perturbada advogada Clarice, de "Suave Veneno" (1999), as artimanhas e pequenas vilanias vinham mais da obstinação pela vingança do que por maldade. Outra coisa: enquanto Clarice não queria saber de envolvimentos afetivos e não ligava muito para a aparência, Blanca tem um fogo que arde por dentro e usa sua beleza e sensualidade em roupas decotadas, coloridas. A sevilhana ousada também lança mão de outro ardil quando quer envolver alguém: a dança. "Sempre quis fazer aulas de flamenco e estou simplesmente adorando". Em todas as seqüências em que aparece dançando não há dublê. Ela também tem aulas de espanhol. Na verdade, ela fala ´portunhol´, o que considera mais difícil do que empregar o idioma corretamente. Para Patrícia, a Blanca de Sevilla chegou na hora certa. Este é o primeiro trabalho dela desde o nascimento da filha, Fernanda, em maio de 2000. "Minha filha mudou minha vida: estou mais paciente, generosa, preocupada com o futuro", avalia. Por enquanto, ela garante conciliar bem as aulas de dança e de espanhol com as gravações e os cuidados com a filha e a casa. Mas se sente em "débito" com os exercícios físicos. "Não gosto de fazer ginástica. Estou sempre dizendo que vou começar, mas nunca consigo. E eu sei que para dançar é importante fazer exercícios antes e depois. Mas continuo prometendo: vou começar a malhar", brinca.

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