John F. Kennedy teve um caso com uma estagiária que o acompanhou em viagens oficiais, segundo uma nova biografia do presidente norte-americano assassinado em 1963. O caso do presidente Bill Clinton com a estagiária Monica Levinsky foi o grande escândalo de sua longo governo, de 1993 a 2001. "(A moça) não tinha aptidões. Sabia atender ao telefone", disse Robert Dallek, autor de An Unfinished Life ("Uma Vida Inacabada"), em uma entrevista pela televisão no domingo. "Aparentemente, sua única aptidão consistia em servir para uma escapada sexual de JFK durante suas viagens e talvez na Casa Branca". Kennedy foi o mais jovem presidente eleito e o que morreu mais cedo. Ele governou os Estados Unidos de 1961 a 63 e foi casado com Jacqueline Kennedy, depois Onassis. Dallek se inteirou desse namorico através de uma assessora da Casa Branca, Barbara Gamarekian, cuja história foi recentemente divulgada. Gamarekian disse ao jornal nova-iorquino Daily News que só se lembra do apelido da estagiária - o qual também se recusou a revelar. "Fico assombrada de ver que tudo que se relaciona com Kennedy continua provocando tamanha fascinação", disse Gamarekian. Sabe-se que Kennedy teve muitas relações extraconjugais, mas esta é a primeira vez em que seu nome é vinculado ao de uma estagiária. "Ele teve muitas mulheres", disse Dallek, cujo livro será posto à venda nesta terça-feira. "O que interessa saber é: isto o distraiu de suas tarefas presidenciais? Acho que não".