Bienal no feriado: fila para chegar, para entrar e para comprar

Cerca de 70 mil pessoas foram ao Centro de Exposições Imigrantes, onde só se chegava depois de horas de congestionamento

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Por Agencia Estado
Atualização:

O dia foi de filas na Bienal Internacional do Livro, no feriado desta quarta-feira. A estimativa de público foi de 70 mil pessoas, segundo a assessoria de imprensa da feira. A espera já começou no caminho que levava ao Centro de Exposições Imigrantes, onde ocorre a 18.ª edição do evento. Quem foi ao local pela Rodovia dos Imigrantes chegou a enfrentar três horas de congestionamento. Havia uma outra opção de acesso pela Avenida Miguel Stefano e uma terceira alternativa, na qual o motorista se encaminhava até Diadema, pagava R$ 1 de pedágio, mas chegava à Bienal com mais facilidade. Muitos freqüentadores, entretanto, escolheram a Imigrantes e o trânsito parou. Depois da dificuldade em estacionar o carro, o visitante precisou esperar na fila para entrar e, dentro do centro de exposições, encontrou dificuldades em se locomover e se deparou com mais filas, para comprar livros e pegar autógrafos. O músico Toquinho e o desenhista Maurício de Sousa foram alguns dos mais procurados no dia, assim como o escritor irlandês Eoin Colfer, autor do bem-sucedido livro Artemis Fowl. Enquanto o público se acotovelava nos corredores, alguns livreiros e editores comemoravam as boas vendas. "Hoje, foram significativas; nos outros dias, a Bienal estava mais vazia", comentou Regina Célia Carvalho, que trabalha como divulgadora da Editora Artmed. Segundo o diretor da Livraria Francesa, Aguinaldo Rosendo da Silva, esse resultado era previsto, por isso, providenciou reposição de estoque e mais atendentes para o feriado. "O público aumentou e as vendas, também."

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