
05 de junho de 2009 | 11h44
Neste ano, com curadoria geral do sueco Daniel Birnbaum, a mostra, nos espaços do Arsenale e dos Giardini da cidade italiana, tem como proposta fazer a relação entre a produção de arte recente com o lastro das pesquisas de artistas já históricos, porém, que se estabeleceram a partir de um passado recente. Fazer Mundos, na verdade, é tecer e reconhecer os diálogos entre as gerações, mais do que seria o ato de concretização de um projeto para o estado de objeto de arte em suas diversas linguagens.
Birnbaum, nascido em 1963 em Estocolmo, fala em texto sobre a 53ª Bienal em uma ?história da arte contemporânea? e dentro dela já inclui nomes como Gordon Matta-Clark, Blinky Palermo e da brasileira Lygia Pape (1927-2004). Além da participação de Lygia Pape, esta 53ª Bienal de Veneza, com obras de 90 artistas de todo o mundo e inclusões de criações em outros campos, o evento reserva entre os destaques do Brasil a instalação inédita do carioca Cildo Meireles.
Meireles é dos poucos artistas brasileiros de destaque de fôlego na cena internacional e, nas palavras de Birnbaum, está entre os grandes criadores que ?combinam a sensibilidade pictórica com a exploração do espaço, no sentido psicológico, arquitetônico e urbanístico?. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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