PUBLICIDADE

Belmonte será homenageado no Festival de Tiradentes

'Se Nada Mais Der Certo' abre nesta sexta-feira a mostra mineira; 121 filmes deverão ser exibidos

Por AE
Atualização:

Em sua 12.ª edição, o Festival de Tiradentes homenageia aquele que talvez seja o mais vigoroso dos cineastas da nova geração - José Eduardo Belmonte. É dele o filme que abre a mostra mineira nesta sexta à noite no centro da cidade histórica - Se Nada Mais Der Certo, quarto longa-metragem desse cineasta nascido em São Paulo e criado em Brasília. Com esse filme, ainda inédito no circuito comercial, Belmonte ganhou a Première Brasil do Festival do Rio do ano passado. Serão também apresentados na Mostra de Tiradentes Subterrâneos e A Concepção, outros dois longas-metragens do diretor. A homenagem a Belmonte enquadra-se na tradição recente de Tiradentes. Ao invés de destacar medalhões, de carreira já consagrada, prefere-se apontar talentos emergentes. Ano passado, por exemplo, a homenageada foi a atriz Rosane Mulholland. É uma tendência de apontar para o futuro, preocupação da curadoria, a cargo do crítico Cléber Eduardo. Nesta edição do Festival de Tiradentes, que se estende de hoje até 31 deste mês, serão exibidos nada menos que 121 filmes, sendo 28 de longa-metragem, 32 curtas e 61 curtas digitais. Essas obras são projetadas no Cine Tenda, montado a cada ano na cidade história, ou, ao vivo, em telão no Largo das Forras. A cidade não dispõe de cinema fixo. Além das exibições, Tiradentes apresenta o diferencial de debates públicos das obras apresentadas - a série Encontro com a Crítica, o Diretor e o Público discutirá 18 filmes da programação, com a mediação do cineasta Francisco César Filho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.