Avenida Paulista cantada em verso e prosa

O escritor Ignácio de Loyola Brandão escreve sobre parte da história dos 110 anos da avenida que é o mais forte ícone da cidade de São Paulo

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Por Agencia Estado
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Mais forte ícone da cidade de São Paulo, a avenida é cantada em verso e em prosa pelos paulistanos de nascimento ou adoção, a Avenida Paulista é homenageada no seu aniversário de 110 anos. Nela, o escritor Ignácio de Loyola Brandão inspirou-se para escrever a crônica A Torta Avenida Reta, na qual conta um pouco de sua história. "Torres e mais torres de rádio e televisão, no cocoruto dos edifícios, tornaram a avenida um inferno para celulares e transmissores de radiotáxis ou simplesmente para quem quer ouvir o rádio do carro. Poucos que ali transitam sabem que foi Eugenio de Lima, que dá nome a uma das transversais, o seu criador. E que Eugenio era uruguaio e esteve metido também na concepção do Viaduto do Chá", escreve Loyola em um trecho de sua crônica. Com 30 metros de largura e 2.600 de extensão, tem marcado a evolução da cidade. Em 1891, quando foi inaugurada para ser uma elegante via residencial da cidade pequena e rica, onde viviam grandes cafeicultores e muitos imigrantes, o número de habitantes da capital não chegava a 65 mil. Hoje alcança os 10,4 milhões. O Estado publica outras homenagens à avenida, que vão de uma letra e música inéditas do compositor Dante Ozzetti à tira dos artistas da Fábrica de Quadrinhos; da crônica de Ignácio de Loyola Brandão à receita do chef Massimo Ferrari e às recordações de Maria Pia Matarazzo, relatos do urbanista Roberto Cerqueira César, autor do primeiro Plano Diretor da cidade; de Horácio Lafer Piva, que preside da avenida a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); do arquiteto José Eduardo de Assis Lefèvre, amante da metrópole; do historiador Benedito Lima de Toledo, que pesquisou a casa mais bonita que houve na Paulista, entre outros. Leia mais

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