
19 de março de 2012 | 11h36
Para os jovens escritores que se lançam no exterior, é um desafio provar ao leitor que há uma literatura universalista no País.
Este é de certa forma o objetivo de seis escritores convidados pelo Itamaraty e pela Fundação Biblioteca Nacional a representar o Brasil no Salão do Livro de Paris de 2012, em curso neste momento na capital.
Depois de dois anos longe da feira, um dos maiores eventos culturais da Europa, o País tenta atrair atenções para sua literatura, sugerindo ao leitor europeu que sua produção vai além dos best-sellers de Paulo Coelho e dos clássicos de Machado de Assis e Clarice Lispector.
"A ideia é que marquemos presença, que a nossa literatura saia de seu cantinho e mostre que fala para todo mundo, que não é só pitoresca; é também universal", explica Simone Dias, chefe do setor cultural da embaixada em Paris e uma das articuladoras da volta do Brasil ao salão.
No estande do País, bem situado e de porte, com 90 metros quadrados - tamanho acima da média da feira -, Adriana Lisboa, Adriana Lunardi, Arthur Dapieve, João Carrascoza, Maria Valéria Rezende e Tatiana Salem Levy terão a missão de representar a nova geração de autores. A ideia é estimular o diálogo com o público leitor francês, em um contato direto que desperte a curiosidade pela língua e pela literatura produzida hoje no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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