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Aula de história, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Projeto educativo reúne obras de Di Cavalcanti e Portinari e 80 tipos de árvores da Mata Atlântica em dinâmica

Por Fernanda Araújo
Atualização:

Em um salão repleto de obras de arte, como um quadro de Di Cavalcanti, a brincadeira começa por uma lavanda do século 18, um recipiente usado para lavar as mãos. Sem nomear a obra, a monitora pergunta: "Com que material a peça foi produzida? Você acha que era de uma pessoa rica ou pobre? Se este objeto fosse criado hoje, de que ele seria feito?"

 

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O jogo de perguntas e respostas acontece na visita monitorada da Fundação Maria Luísa e Oscar Americano, no Morumbi, e está entre as dinâmicas do projeto educativo, reestruturado no início do ano. "Queremos que o público faça uma ‘leitura’ dos objetos e perceba que eles traduzem o comportamento de uma geração", explica Karen Montija, uma das responsáveis pelo passeio.

 

O serviço de monitoria, que deve ser agendado por telefone, muda de tema a cada mês: em agosto, o mote é ‘Matéria-Prima: De Onde Vem, Para Onde Vai’, com atividades que começam no museu e continuam no jardim. Em setembro, o tema será ‘Brasil e sua Independência’. Cabe dizer que a visita não aborda todas as obras, mas, mesmo assim, vale por uma aula de história - só que mais divertida.

 

E quem gastar muita energia exercitando o cérebro (e as pernas) nas duas horas de passeio, pode aproveitar um brunch requintado (R$ 75, por pessoa). As delícias são servidas com o mesmo charme com que Maria Luisa e Oscar recebiam seus convidados no local, a antiga fazenda de chá do casal de colecionadores de arte.

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