
17 de maio de 2012 | 07h52
A linha B, voltada a projetos para TV, passou de R$ 20 milhões a R$ 55 milhões - uma forma de fortalecer a nova legislação que estabelece cota para a produção nacional na programação da TV fechada. A linha A, para viabilizar longas, é a mais rica: oferece R$ 90 milhões, sendo que R$ 40 milhões destinados a projetos que já captaram 40% do que precisam. Uma novidade é que, neste caso, as proposições podem ser mandadas o ano todo (antes, o envio dependia da abertura das convocatórias).
As informações eram muito aguardadas pelo setor, uma vez que o FSA se tornou o principal mecanismo de fomento do audiovisual brasileiro - permitiu que as empresas brasileiras mordessem 70% do mercado de filmes nacionais, antes em mãos estrangeiras.
Segundo a Agência Nacional do Cinema (Ancine), mais da metade do que chega às telas em português conta com dinheiro do FSA, que em parte faz o caminho de volta, já que o governo entra como investidor. Os recursos são oriundos da Contribuição Para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), dada pelo setor, e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações.
Tudo começa a valer segunda-feira que vem. O anúncio foi feito ontem pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o presidente da Ancine, Manoel Rangel, e elogiado por produtores presentes. "Achei ótimo. O exercício das linhas vai melhorá-las", disse Augusto Casé, que já teve Cilada.com e E aí, Comeu? contemplados. / R.P.
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