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Atriz pornô Marilyn Chambers morreu do coração, diz autopsia

Por DAN WHITCOMB
Atualização:

A atriz pornô Marilyn Chambers, achada morta em abril na sua casa na Grande Los Angeles, foi vítima de complicações decorrentes de uma doença cardíaca, disseram legistas na segunda-feira. Chambers foi a protagonista de "Atrás da Porta Verde", um dos primeiros filmes pornográficos a ter ampla distribuição nos EUA, em 1972. Ela foi achada morta na sua casa, na localidade de Canyon Country, em 12 de abril. O IML de Los Angeles disse na época que Chambers provavelmente havia morrido de causas naturais, apesar de ser relativamente jovem -- tinha 56 anos. A autopsia e exames toxicológicos confirmaram que ela havia sofrido uma hemorragia cerebral e um aneurisma relacionados a distúrbios cardíacos. Os exames apontaram a presença do analgésico hidrocodona e do antidepressivo Citalopram na corrente sanguínea na atriz, mas não em quantidades suficientes para causar sua morte, segundo os legistas. Nascida Marilyn Ann Taylor, a loira Chambers começou como modelo, segurando um bebê na embalagem do sabão em pó Ivory Snow. Mas foi o papel em "Atrás da Porta Verde" que lhe gerou fama -- e também polêmica, em parte porque no filme ela aparecia fazendo sexo com um negro, o ator Johnny Keyes. Ela ainda faria mais de 20 outros filmes pornôs, vários deles com o ator John Holmes, que morreu de Aids em 1988. Chambers ainda tentaria incursões na música e na política. Em 1976, lançou um disco compacto, "Benihana". Em 2004, foi candidata a vice-presidente dos EUA pelo inexpressivo Partido da Escolha Pessoal. No cinema "sério", ela fez uma pequena participação em "O Corujão e a Gatinha" (1970), com Barbra Streisand, e estrelou o terror "Enraivecida na Fúria do Sexo" (ou "Rabid", 1977), de David Cronenberg.

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