
13 de dezembro de 2012 | 19h08
Assim como Depardieu, vários franceses ricos estão buscando se proteger de um novo imposto sobre fortunas. O imóvel à venda é uma vasta mansão do século 19 no bairro de Saint Germain, em Paris, há décadas frequentada por escritores, músicos e marchands.
Seu corretor imobiliário não quis revelar o preço do imóvel, que é tombado como monumento nacional e, além do casarão, inclui piscina, jardins e um anexo ultramoderno, que já serviu como teatro.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, havia qualificado o comportamento de Depardieu como "patético" e antipatriótico, num momento em que os franceses estão sendo chamados a pagar mais impostos para reduzir o endividamento nacional.
Um parlamentar irritado propôs que a França copiasse uma lei norte-americana que implicasse a perda da nacionalidade em casos como o de Depardieu e outros.
O astro de "Cyrano de Bergerac", de 63 anos, recentemente comprou uma casa em Nechin, aldeia belga próxima à fronteira, onde 27 por cento dos moradores são cidadãos franceses, disse o prefeito local Daniel Senesael à mídia francesa no domingo.
(Reportagem de Brian Love e Gérard Bon)
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