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Ator Alec Baldwin coescreve "livro de memórias" fictício de Trump

Ator faz paródia do presidente norte-americano no humorístico 'Saturday Night Live'

Por Piya Sinha-Roy
Atualização:
Kate McKinnon como Kellyanne Conway eAlec Baldwin comoDonald Trump. Foto: Will Heath, NBC

LOS ANGELES (Reuters) - O ator norte-americano Alec Baldwin está levando sua imitação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no programa Saturday Night Live das telas para as páginas de um livro de memórias satírico que deve ser lançado no final deste ano, informou a editora Penguin Press na quarta-feira, 1º.

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A paródia política escrita em parceria por Baldwin e pelo romancista e radialista Kurt Andersen está programada para chegar às livrarias no dia 7 de novembro, segundo a editora.

A audiência do Saturday Night Live, o humorístico semanal mais longevo do canal NBC, disparou desde que Baldwin começou a imitar Trump em uma série de esquetes nos quais debocha do bilionário ex-apresentador de reality show que virou presidente.

As paródias, nas quais Baldwin retrata Trump como um comandante-em-chefe com dificuldade de concentração, um ego inflado e viciado no Twitter, tornaram-se uma constante do SNL, ao mesmo tempo em que atraíram a ira nada fictícia de Trump.

Trump criticou a atração da NBC em dezembro, classificando-a de "totalmente inassistível" e um "crime de encomenda".

"Ele foi eleito porque foi o candidato presidencial mais franco da história, um homem sempre disposto a dizer a verdade nua e crua sobre os defeitos dos outros, assim como sobre sua própria excelência", disse a Penguin a respeito de Trump em um comunicado anunciando o livro de memórias paródico.

"Agora essa franqueza... revigorantemente compulsiva se aplica a seu período como líder do mundo livre", acrescentou.

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O anúncio veio um dia depois de uma editora do mesmo grupo, a Penguin Random House, comunicar que fechou um acordo para publicar dois livros futuros do ex-presidente norte-americano Barack Obama e da ex-primeira-dama Michelle Obama.

Os termos do acordo não foram revelados, mas o jornal Financial Times noticiou uma disputa acirrada pelos direitos globais das duas obras na qual o lance vencedor superou o valor recorde de 60 milhões de dólares.

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