As cordas que enredam tradição e modernidade

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Por Lucas Nobile
Atualização:

Ao decidir regravar temas de outros compositores, intérpretes e instrumentistas têm o desafio de chegar ao equilíbrio de respeitar a obra original e, ao mesmo tempo, enriquecê-la. Neste sentido, já não é novidade a competência do Trio Madeira Brasil. Depois de ter feito um belo trabalho ao lado de Roberta Sá em homenagem às composições de Roque Ferreira, o grupo tem a felicidade de ver chegar ao mercado o álbum homônimo do trio, lançado originalmente em 1998. Desde aquela época Ronaldo do Bandolim, Marcello Gonçalves (foto; violão de 7 cordas) e Zé Paulo Becker (violão de seis cordas) já despendiam imenso carinho à música nacional. Interpretações emotivas, mesclando tradição e modernidade, em temas como Guerreiro, Celestial, Labirinto, Batuque (Ernesto Nazareth), Santa Morena (Jacob do Bandolim), Loro (Egberto Gismonti), Corrupião (Edu Lobo) e Um a Zero, de Pixinguinha, com direito à citação de O Que é Que a Baiana Tem, de Caymmi.

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