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Arquiteta brasileira vence concurso e projeta nova estação de metrô de Paris

Desenho de Elizabeth de Portzamparc para a estação Le Bourget bateu gigantes como Norman Foster e integra novo traçado urbano da capital francesa

Por Jotabê Medeiros
Atualização:

A arquiteta carioca Elizabeth de Portzamparc bateu nomes de gigantes como Norman Foster e outros e ganhou este mês o concurso para construir a nova estação de metrô Le Bourget, em Paris, orçada em 86 milhões de euros e com cerca de 7 mil metros quadrados de construção.

A estação de Le Bourget integra metrôs e trens e é parte do novo traçado urbano de Paris, denominado Grand Paris Express (GPE), que cria novos bairros e moderniza a rede de transportes existente – todo o atual sistema de metrô de Paris será renovado em 15 anos. Ao todo, serão 205 quilômetros de linhas e 17 novas estações até 2030 – as estações serão conectadas aos aeroportos e ao principal trem de grande velocidade (o TGV).

Desenho de Elizabeth de Portzamparc para a estação Le Bourget bateu gigantes como Norman Foster e integra novo traçado urbano da capital francesa Foto: Reprodução

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Le Borget abrigará um metrô automático. As outras estações já em construção são Villejuif, Noisy-Champs e Clichy-Montfermeil, cujo design foi assinado pelos arquietos Enric Miralles e Benedetta Tagliabue, de Barcelona.

Le Bourget é sede do mais antigo aeroporto de Paris e também abriga o Musée de l’Air et de l’Espace, que conta a história da aviação pioneira francesa. “Por causa disso, a estação evoca uma sensação de voo, como se o edifício flutuasse. Também é um projeto de muita funcionalidade”, disse Elizabeth ontem.

O desenho de Elizabeth, sócia do escritório Elizabeth & Christian de Portzamparc (AECDP), mostra espaços em dois níveis, iluminados por uma fachada semi-transparente e de gigantesco pé alto, que atravessa toda a parede exterior. Elizabeth buscou uma noção de espaço “habitável”, aconchegante, para a construção, usando materiais reciclados e cores quentes, além de uma “forte presença da natureza”. As plataformas subterrâneas seguem o princípio do “total flex”, no qual as estruturas interiores são flexíveis e permitem a mudança de uso do espaço no futuro.

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