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Armani corteja consumidores japoneses com playground de luxo

Por SO
Atualização:

Fashionistas japoneses aguardaram em filas que davam a volta ao quarteirão para vislumbrar celebridades e comprar bolsas na inauguração da nova torre de Giorgio Armani em Tóquio, mostrando que poucos se comparam aos japoneses quando se trata do apreço por grifes de luxo. Como outros estilistas italianos, Armani vem despejando dinheiro no Japão -- a loja que ocupa um edifício no distrito elegante de Ginza é um dos projetos mais caros de sua história -- e acredita que ainda há potencial para crescimento no setor, apesar da economia de modo geral pouco dinâmica. "O Japão é um mercado um pouco estagnado no momento", afirmou Armani à Reuters. Mas ele vê oportunidades de expansão em áreas específicas, como sapatos, bolsas e mobília de alto padrão. A nova fórmula é um misto de acessórios, exibidos com destaque em vários andares do novo edifício, um restaurante italiano no último andar e o primeiro salão de beleza Armani. A maioria das grifes de luxo vêem as edições limitadas como chave para agradar ao consumidor japonês, já que as pessoas se dispõem a gastar muito com produtos exclusivos e colecionáveis, e Armani criou uma linha especial de roupas e bolsas para Ginza. Grifes como Versace, Gucci e Prada investiram em novos e luxuosos espaços de varejo em Tóquio, apesar do iene fraco. Armani, de 73 anos, não economizou nos eventos de marketing que promoveu em Tóquio nos últimos dois dias, trazendo celebridades como a atriz Cate Blanchett. A cantora Fergie se apresentou para os convidados numa festa de inauguração que incluiu desfiles com várias modelos japonesas, que ainda são uma raridade nas passarelas européias.

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