12 de fevereiro de 2010 | 09h47
Depois de padecer como mero coadjuvante dos vampiros-galãs no romance adolescente "Lua Nova" (2009), ser tratado como piada na sátira nacional "Um lobisomem na Amazônia" (2009) e submeter-se a dividir a cena com outras criaturas, como aconteceu em "Van Helsing" e "Anjos da Noite" (2003), coube ao diretor Joe Johnston trazer a história do homem-lobo de volta ao seu gênero original, o terror, com direito aos familiares bosques mal iluminados, mansões com corredores sombrios e muita névoa espessa no ar. Johnston, de "Parque dos Dinossauros 3" e 4 e "Jumanji", assumiu a produção após o abandono do diretor original, Mark Romanek, famoso por videoclipes de David Bowie, Madonna e Michael Jackson, o que causou um atraso de quase dois anos na finalização do longa-metragem.
A história começa com a chegada de Lawrence Talbot (Del Toro, de "Che" e "Traffic") à casa do pai, John (Hopkins) chamado às pressas pela noiva do falecido, Gwen (Emily Blunt), devido à morte misteriosa do irmão. A relação estremecida e distante entre os dois envolve uma infância traumatizada pela perda precoce da mãe também sob condições suspeitas, mas isso só será revelado ao espectador a muito custo no demorado desenrolar da trama.
Em busca de pistas do assassino do irmão, Lawrence se aventura à floresta, onde os ciganos montaram acampamento. Conforme o esperado, a lua cheia prevê a chegada de um grande e feroz lobo negro, que irrompe em um ataque devastador. Dotada de uma força incontrolável, a besta traça um rastro de pânico e homens retalhados. Sem fugir à regra de todo herói, Lawrence persegue a fera e é ferido gravemente. A partir daí, o suspense ganha complexidade, uma vez que as feridas de Lawrence se fecham rapidamente. A maldição começa a tomar forma e ele, a forma de lobo. As informações são do Jornal da Tarde.
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