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Após condenação, Harvey Weinstein sente dores no peito e é levado a hospital

Segundo a advogada do produtor, condenado nesta segunda-feira por estupro e abuso sexual, ele ficou sob observação após sentir palpitações cardíacas

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Por Redação
Atualização:

Após ter sido condenado por estupro e abuso sexual, nesta segunda-feira, 24, o produtor Harvey Weinstein sentiu dores no peito e foi levado a um hospital da cidade de Nova York. A previsão era que, após o julgamento, Weinstein, de 67 anos, fosse encaminhado à prisão de Rikers Island, onde aguardaria a leitura da sentença, em 11 de março.

A advogada de Weinstein, Donna Rotunno, informou à noite que o produtor estava sob observação no Hospital Bellevue, devido a uma hipertensão arterial e a palpitações cardíacas. 

Produtor foi levado a hospital após sentir dores no peito. Foto: REUTERS/Brendan McDermid

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Durante o julgamento, outro advogado de Weinstein chegou a lembrar ao juiz James Burke algumas das doenças do produtor, destacando que ele toma diversos medicamentos e precisa de injeções nos olhos para evitar a cegueira. Além disso, após uma cirurgia na coluna no mês de dezembro, ele depende do apoio de um andador.

Nesta segunda-feira, 24, o produtor foi declarado culpado pelos crimes de violação e abuso sexual, selando a queda do magnata de Hollywood depois do movimento #MeToo. Ele foi condenado por acusações de abuso sexual ocorrido em 2006 e de um estupro em 2013. O júri considerou Weinstein inocente pela acusação mais séria, agressão sexual predatória, que poderia resultar em uma sentença de prisão perpétua.

Após a divulgação da sentença, em março, Weinstein enfrentará mais problemas jurídicos em Los Angeles, onde a promotora Jackie Lacey apresentou contra ele quatro acusações de agressão sexual. Juristas dizem que o veredito de Nova York provavelmente ajudará os promotores de Los Angeles a garantir uma condenação contra Weinstein, que negou qualquer irregularidade, apesar das denúncias de agressão sexual e má conduta feitas por mais de 80 mulheres desde 2017. /Reuters e EFE

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