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Anne Hathaway está no País para pré-estreia de 'Rio'

Por AE
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Jornalistas de todo o mundo estão no Rio para a pré-estreia de... "Rio", a nova animação de Carlos Saldanha. O tapete azul - em homenagem a Blu, a arara-azul que é protagonista da história - foi ontem à noite. Até amanhã, os atores e o diretor participam de rodadas de entrevistas. Uma coletiva reuniu ontem Saldanha, os astros Anne Hathaway, Jamie Foxx, Jesse Eisenberg e Rodrigo Santoro além dos músicos Sérgio Mendes, Carlinhos Brown e Will.i.am. Cada um foi solicitado a dar sua impressão sobre o filme.Anne Hathaway, a estrela de "O Diário da Princesa e O Diabo Veste Prada", lembrou que, desde o primeiro contato com Saldanha até ontem, passaram-se três anos. "Passei a maior parte desse tempo em estúdios de gravações, mas sempre com a promessa de um dia estar aqui, para a estreia mundial de "Rio". Valeu a pena." Para Saldanha, o prazo foi muito maior - dez anos, desde que ele teve a ideia de homenagear a cidade em que nasceu. O filme estreia dia 8 no Brasil, dia 15 nos Estados Unidos. Serão mil salas - um recorde difícil de igualar, que dirá de superar. Saldanha sempre soube que era um desafio colocar o Rio na tela, no formato desenho animado. "O que eu queria captar era a ''vibe'' da cidade", ele destacou. Conseguiu. O Rio de Saldanha é uma festa de cores, de sons. Os personagens são basicamente pássaros - um macho de arara-azul que foi parar em Minnesota e, como último de sua espécie, é trazido ao Brasil para fecundar a última fêmea. Ela se chama Jade na versão brasileira e Jewell, na internacional. "Só agora você me informa que tenho outro nome aqui?", estrilou Anne.Jamie Foxx, vencedor do Oscar por "Ray", tem fama de ser um ''pegador''. Não pode ver rabo de saia. Depois dos elogios de praxe à cidade, ele reconheceu que a noite havia sido hot (quente). Jesse Eisenberg, que faz a voz de Blu no original, vem de um grande sucesso pessoal como o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, em "A Rede Social". "Foi minha primeira animação e muito estimulante trabalhar com um diretor que tem uma pegada autoral como Carlos (Saldanha). É o tipo de cinema que me interessa, o que tem a marca de um autor."A trilha é fundamental para vender ao mundo uma certa ideia de Brasil. Carlinhos Brown teceu os maiores elogios a seu mestre, Sérgio Mendes. O próprio Mendes lembrou o começo de sua carreira, nos míticos anos 1960, quando estava surgindo a bossa nova. E ao som de MPB, a coletiva terminou, aproximadamente 30 minutos depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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