26 de janeiro de 2011 | 10h37
Adélia é um fenômeno de popularidade. Em 2007, durante a Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, ela arrebatou uma pequena multidão, emocionada com suas palavras verdadeiras. Capitaneou também uma das mais concorridas sessões de autógrafo da história da Flip, que se estendeu por horas.
No ano passado, no Fórum das Letras de Ouro Preto, apenas Adélia conseguiu lotar o salão reservado aos debates. Com seu inconfundível e adorável sotaque mineiro, Adélia hipnotiza os admiradores ao se revelar uma escritora consciente do papel oracular da poesia e do caráter epifânico da arte. "Van Gogh pintando objetos velhos é pura transcendência", comentou, em Ouro Preto. "Para mim, a pintura é a arte que mais se aproxima da poesia."
São frases desse tipo que atingem seus fãs, que incluem nomes renomados como a presidente Dilma Rousseff. É o que deverá acontecer na noite de hoje, quando Adélia primeiro conversar com os leitores para depois, às 20h30, iniciar a sessão de autógrafos. Como o auditório da Livraria Cultura tem capacidade para 125 pessoas, convém não se atrasar nem demorar.
"A Duração do Dia" já iniciou um carreira consagradora, faturando premiações, como o Prêmio Literário da Fundação da Biblioteca Nacional e a estatueta da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA), ambos na categoria poesia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A Duração do Dia - Autor: Adélia Prado. Editora: Record (112 páginas, R$ 27,90). Livraria Cultura Shopping Bourbon (Rua Turiaçu, 2.100). 19h30.
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