
31 de outubro de 2012 | 11h28
Lucas e Iger estavam no parque temático Hollywood Studios da Disney, em Orlando, Flórida, brandindo os brinquedos na inauguração de uma versão 3D do brinquedo Star Tours, recorda Iger, e "George teve de me mostrar como usá-lo".
As negociações esquentaram este ano, quando Lucas, de 68 anos, decidiu que queria se aposentar da gestão da empresa para se concentrar em projetos de filmes menores e mais pessoais.
Iger ficou animado com a perspectiva de adicionar marcas como Star Wars e Indiana Jones ao portfólio da empresa, com o qual ele já gastou 15 bilhões de dólares em aquisições desde que se tornou CEO, em 2005.
"Nós provamos com nossas aquisições da Pixar e da Marvel que sabemos como expandir o valor de uma marca", afirmou Iger em entrevista. "E marcas não ficam muito maiores do que Star Wars."
Lucas deve se tornar um consultor, enquanto a Disney espera lucrar com a companhia de entretenimento do produtor, que gerou 550 milhões de dólares em lucros operacionais em 2005, quando a Lucasfilm fez a última parte de sua franquia "Star Wars: A Vingança dos Sith".
Lucas, em uma entrevista em vídeo divulgada no StarWars.com, disse: "Eu realmente queria colocar a empresa em algum lugar em uma entidade maior, que poderia protegê-la. A Disney é uma corporação enorme. Eles têm todos os tipos de recursos e instalações, então ganhamos muita força com isso."
Kathleen Kennedy, co-presidente da Lucasfilm, deverá desempenhar um papel importante na franquia Star Wars, e a Lucasfilm disse que vai manter as operações no norte da Califórnia.
A Disney pretende fazer um novo filme do Star Wars a cada dois ou três anos, disse Iger. A empresa também vai usar a icônica marca para construir brinquedos em parques temáticos, produzir programas de TV e vender bonecos de Darth Vader.
(Reportagem adicional de Liana Baker, em Nova York)
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