14 de julho de 2013 | 02h10
O primeiro caso de que se tem registro oficial desse tipo de crime em Ciudad Juárez data de 1993, quando oito mulheres de origem pobre foram torturadas sexualmente e depois assassinadas. Em 20 anos, a cidade viu crescer vertiginosamente o número de casos, que ganharam as manchetes de jornais internacionais.
Há dois anos, a luta de carteis de drogas tornou os índices de mortes superiores aos de zonas de guerra como o Afeganistão: 584 feminicídios, de acordo com a Fiscalia General de Justiça de Chihuahua. No primeiro semestre de 2012, foram 183 os desaparecimentos. Ao longo da fronteira, uma ponte também une as cidades, sobre o Rio Grande, daí o nome da série. / F.B.
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