
20 de dezembro de 2010 | 00h00
Além do Piollin, João Pessoa viu surgir recentemente o Coletivo Alfenin de Teatro. Conduzido por Marcio Marciano (ex-diretor da paulistana Cia. do Latão), o grupo devota-se a uma dramaturgia de cunho brechtiano, esmerilhando questões históricas e políticas.
Do lado de lá. Quem também se destaca no panorama nordestino, com um teatro que nada fica a dever à tradição alternativa do eixo Rio-São Paulo, são os Clowns de Shakespeare, de Natal, e o Coletivo Angu de Teatro, do Recife.
Dirigida por Gabriel Villela, a companhia potiguar mergulhou na obra do bardo para compor Sua Incelença, Ricardo III e trouxe à tona uma montagem que une o circo e o teatro. Recentemente, os Clowns também chamaram atenção com o gracioso infantil O Capitão e a Sereia.
Em Pernambuco, o Angu firma-se com obras contundentes. Tomados pela literatura de Marcelino Freire, lançaram-se em 2003 com a montagem Angu de Sangue. Na sequência, voltaram à ficção de Freire em Rasif - Mar Que Arrebenta e encontraram o teatro de Newton Moreno com Ópera.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.