"A Lua Me Disse" tem a missão de recuperar audiência

Com doses generosas de humor politicamente incorreto, novela vai tentar aumentar os 33 pontos deixados por Começar de Novo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Com doses generosas de humor politicamente incorreto e uma pegada forte no cafona, a nova trama das sete da Globo, a Lua Me Disse, estréia hoje com a tarefa de turbinar os 33 pontos de média deixados por Começar de Novo. A trama de A Lua Me Disse vem de um lugar conhecido pelo público: da mente do ator e escritor Miguel Falabella, que, ao lado de Maria Carmem, já assinou outra novela ´humorística´ da emissora, Salsa e Merengue, de 1996. "O humor nada mais é do que puxar o olhar para outro lado. A verdade não deixa de ser absoluta por causa dele", explica Miguel. Mas essa diversão não significa que escrever uma novela como A Lua Me Disse é moleza. O adjetivo usado por Miguel para descrever o trabalho é ´violento´, mas ele garante que não trocaria a tarefa pela de ator. Tendo o Rio de Janeiro como cenário, a trama principal envolve Heloísa e a família Bogari, dona do Banco Benate Bogari, de sociedade de Regina Benate e Ester Bogari (Zezé Polessa). Heloísa (Adriana Esteves) apaixona-se e engravida do filho de Ester, que não aprova o namoro. Ricardo Bogari (Frank Borges), que participa apenas de um capítulo, morre em um acidente de carro. Ester brigará com ela pelo neto, Arthur (Guilherme Vieira). Após 10 anos, Heloísa estará administrando O Frango com Tudo Dentro, de Ademilde (Arlete Salles) e reencontra Gustavo (Wagner Moura). Ele se declara em cena tocante, debaixo de chuva. Heloísa se vê entre ele e Tadeu (Marcos Pasquim). O Frango com Tudo Dentro fica no Beco da Baiúca. Ademilde, que procura namorado na internet, tem como concorrente o ex-noivo, Zé Bisonho (Luiz Guilherme), dono do O Peru do Papo Gordo. Os personagens deste núcleo, cuja grande figura é Dona Roma (Miguel Magno travestido), prometem boas risadas. A novela terá muita movimentação à noite - Patrycya Travassos (Geórgia) e Cássio Scarpin (Samovar) são os baladeiros. E a lua, segundo Maria Carmem, estará sempre na tela. Bem cheia, como aquela imagem artificial e eternamente cheia de Porto dos Milagres (2001). A luta de classes virá do clã dos Benate. No testamento, Regina (Maitê Proença) deixa sua mansão para a família Da Mata, empregados da casa. E aí que entram as bad girls Whitney (Mary Sheila) e Latoya (Zezé Barbosa). As duas, que não gostam de ser pobres e negras, farão as patroas e peruas Madô (Deborah Bloch) e Leontina (Aracy Balabanian) de capacho.

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