
03 Abril 2011 | 00h00
As mudanças no Google começaram em fevereiro, quando seu CEO, Eric Schimdt, anunciou que deixaria o cargo em abril, ficando a vaga para Larry Page, um dos fundadores do site. No mesmo mês, o Google também se viu obrigado a mudar seu algoritmo de buscas, pois alguns sites conseguiam entender como trapacear o ranking de páginas oferecido a cada pesquisa, subindo degraus e figurando entre os primeiros resultados.
Na semana passada, o site apresentou mais uma novidade para melhorar suas buscas, um botão chamado "+1". Após fazer uma busca sobre qualquer assunto e descobrir entre os primeiros resultados obtidos qual é o link que melhor se encaixa à pesquisa, basta clicar o "+1" para mostrar que o link é confiável e que alguém o recomendou.
Familiar? Demais. O botão "+1" é idêntico ao "Curtir" do Facebook, botãozinho mágico que ajudou o Feice a crescer ainda mais no segundo semestre de 2010. Mas por que o Google está copiando o Facebook?
A página inicial do Google pergunta para quem o visita o que ele quer da rede. Isso fazia sentido na virada do século. Hoje em dia, com a tonelada de informações que recebemos, não. Não queremos descobrir coisas novas. Nos anos 10 do século 21, queremos que nos digam o que vale a pena. Eis a sacada do Facebook, que, em vez de perguntar o que quer, oferece dicas de amigos. O Google tenta correr atrás, mas será que o "+ 1" pega?
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