30 de abril de 2012 | 09h23
O Festival do Recife está apresentando uma seleção muito musical. Começou com Breno Silveira e suas canções de Roberto Carlos. Prosseguiu com Paraísos Artificiais, de Marcos Prado, sobre música eletrônica, e O Filho do Holocausto, documentário de Pedro Bial e Heitor d?Alincourt sobre Jorge Mautner. As ficções de Silveira e Dutra são diferentes como os respectivos gêneros musicais. Os temas são os mesmos - pais e filhos, perda e superação, desencontro e reencontro. Silveira é linear, Dutra esculpe o tempo. O primeiro é melhor? Questão de gosto, de escolha - sim. Mas Paraísos estreia logo, e você vai conferir. Há um encontro de Mautner com a filha em O Filho do Holocausto. É emocionante. O filme resgata um artista cuja importância é finalmente redimensionada. O Mautner político, que vê no multiculturalismo do Brasil moreno um caminho para o mundo. Anos após Outras Histórias, Bial retoma a carreira de diretor (em parceria) e acerta de novo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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