
21 Julho 2010 | 00h00
"Vivemos um momento de fusão da arte urbana com a tradicional", diz o curador Lucas Ribeiro, chamando a atenção para uma relação direta dessa vertente brasileira com referência nos Estados Unidos, com menção a criadores como Keith Haring (1958-1990) - uma exposição com seus trabalhos será aberta no dia 31 na Caixa Cultural -, Basquiat (1960-1988) e Barry McGee, atualmente em atividade e com grande projeção. "A arte urbana brasileira é importada dos EUA, mas aqui se transformou pelas condições locais. Por exemplo, o grafite no Brasil não é somente feito com sprays, mas com látex, pintado com rolinhos. Aqui também há uma situação urbana complexa e precária que dificulta a prática do skate", completa ainda Ribeiro, que cita como a grande referência para a concepção de Transfer a exposição Beautiful Losers, exibida em 2004 em Cincinnati (EUA) e trazida em parte agora a São Paulo.
Sendo assim, a mostra, feita pelos núcleos Intervencionistas, Mauditos (sic) e Autoindicados, coloca lado a lado americanos como Thomas Campbell, McGee e Seteve Powers com brasileiros, como os pioneiros da internacionalização brasileira do segmentos, Osgemeos, Stephan Doistchinoff, Marcelo Cidade e Titi Freak, entre outros.
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