25 anos do lume: clowns, butô e corpo

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Por Maria Eugenia de Menezes
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Faz tempo desde o primeiro lampejo do Lume. Foi em 1985 que o idealizador do grupo, Luís Otávio Burnier, juntou-se ao ator Carlos Simioni para criar o Laboratório Unicamp de Movimento e Expressão. De lá para cá, o coletivo forjou uma identidade. Aprendeu a transitar com desenvoltura entre a universidade e os palcos mais populares. E, agora, passados 25 anos apresenta um balanço de sua trajetória no Tuca. A partir de hoje, o grupo sediado em Barão Geraldo, Campinas, toma o teatro da PUC com a ocupação Casa Lume, programação que envolve workshops, exposições de técnicas de pesquisa e três espetáculos do repertório da companhia: Cravo, Lírio e Rosa, O que Seria de Nós Sem as Coisas que Não Existem e Shi-Zen, 7 Cuias. "Selecionamos, dentre as nossas 13 peças, aquelas três que sinalizassem bem as diferentes linhas de trabalho que desenvolvemos: com o clown, o butô e a mimesis corporal", diz Simioni. Além dessas atividades, o grupo de Campinas também pretende recepcionar o público com uma "galeria" de personagens de todas as suas montagens. No saguão do teatro, será possível observar atores encarnando figuras como os "velhos" da Amazônia, que ficaram na memória dos espectadores de Café com Queijo.Para não ficar só no passado, a companhia pretende ainda revelar cenas de seu novo espetáculo, Os Bem Intencionados, que tem estreia prevista para 2011.

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