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Winona Ryder se une ao grupo de detratores de Mel Gibson

Atriz diz que colega é homofóbico e antissemita

Por EFE
Atualização:

LOS ANGELES - Winona Ryder se juntou ao grupo de detratores de seu companheiro de profissão Mel Gibson, acusado de uma suposta agressão a sua ex-mulher, e, em declarações à revista GQ, assegura que ela mesma foi testemunha da "homofobia" do ator.

 

Em uma antecipação da próxima edição da revista publicada nesta sexta-feira, a atriz afirmou: "lembro que, há 15 anos, eu estava em uma dessas grandes festas de Hollywood. E ele estava realmente bêbado. Eu estava com um amigo, que é gay. Ele fez uma piada realmente horrível a respeito".

 

Além disso, afirmou não ter dúvidas de que Gibson é "antissemita".

 

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"De alguma maneira surgiu na conversa que eu era judia. Disse algo que era uma 'oven dodger' (um termo insultante em referência à cremação de judeus durante o Holocausto), mas não entendi. Nunca tinha escutado antes. Foi um momento estranho, estranho. Ele é antissemita e homofóbico", concluiu.

 

Gibson é acusado de agredir sua ex-mulher Oksana Grigorieva, com quem tem uma filha, e a imprensa americana publicou supostas conversas telefônicas gravadas pela mulher, nas quais o ator a insulta e a denigre.

 

Em declarações à revista People, Oksana assegurou que pensava que o ator ia matá-la. Explicou, além disso, que Gibson sofria frequentemente ataques de ciúmes, falava sobre se suicidar e inclusive segurou uma arma na frente dela.

 

O escritório do promotor do distrito do condado de Los Angeles analisa se as provas reunidas pela investigação são suficientes para processar Gibson por um caso de violência doméstica.

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Por outro lado, também é investigada uma reivindicação de Gibson, que considera que sua ex-mulher tentou extorqui-lo com as gravações dessas ligações.

 

O ator foi despedido pela agência de representação William Morris Endeavor em julho e sua presença em Se Beber, Não Case 2 foi cancelada depois de ser publicado o escândalo com sua ex-mulher.

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