Will Ferrell retorna às telas em novo trabalho cômico

Depois de atuar em drama que não estourou, astro volta a provocar risadas

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Por Agencia Estado
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Depois de uma rápida investida no cinema dramático, o ator Will Ferrell está de volta às comédias. Em Escorregando Para a Glória ele representa um sujeito grandão e estúpido que usa roupas engraçadas e tem o coração de ouro. No filme, que estréia nos EUA na sexta-feira, 30, Ferrell representa um patinador campeão que se exibe em figurinos de lycra que revelam todas as curvas de seu corpo. É um tecido que cai bem em patinadores que estejam em ótima forma física. Para os que não estão em perfeita forma, a lycra tende a incomodar. "Não é a lycra que incomoda, é o cinto", declarou Ferrell, 39 anos. Após ser visto em papel dramático no filme Mais Estranho que a Ficção, que não estourou nas bilheterias, o ator voltou a suas raízes brincalhonas, exibindo-se em seu novo filme com vários figurinos agarrados ao corpo e com uma peruca desgrenhada. Escorregando Para a Glória traz Will Ferrell na pele de Chazz Michael Michaels, um patinador competitivo individualista que é obrigado a apresentar-se em dupla com seu antigo arqui-rival, representado por Jon Heder, com o qual forma a primeira dupla masculina da história da patinação. Para seus fãs de longa data, o novo papel vai parecer familiar. Na realidade, Chazz Michael Michaels poderia facilmente ser parente de Ron Burgundy, de O Âncora - A Lenda de Ron Burgundy, ou Ricky Bobby, de Ricky Bobby - A Toda Velocidade, ou mesmo de qualquer um dos muitos personagens hilários já representados pelo ex-astro do programa Saturday Night Live em sua carreira de um dos atores cômicos mais bem pagos de Hollywood. Ferrell chegou a Escorregando Para a Glória através de seu amigo e colaborador frequente Ben Stiller, que é um dos produtores do filme e planejou originalmente atuar nele. Stiller, Ferrell e os atores cômicos Owen Wilson, Vince Vaughn, Jack Black, Steve Carell e Luke Wilson já ganharam o apelido coletivo de Frat Pack devido a seu pendor por atuar em comédias farsescas e por fazerem pontas uns nos filmes dos outros. Mas Ferrell pareceu estar enveredando pelo caminho mais sério seguido por outros comediantes que se tornaram atores dramáticos, como Tom Hanks e Jim Carrey, quanto atuou na comédia dramática Mais Estranho que a Ficção (2006), com Dustin Hoffman, Emma Thompson e Maggie Gyllenhaal. O filme não agradou ao público, tendo gerado parcos (pelos padrões de Ferrell) US$ 40 milhões de dólares nos EUA. Comparado com as bilheterias de 148 milhões de Ricky Bobby ou US$ 173 milhões de Um Duende em Nova York, foi um fracasso. O próximo trabalho do ator será outra comédia esportiva, Semi-Pro, em que ele fará um jogador de basquete chamado Jackie Moon.

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