Veneza se rende aos encantos de Monica Bellucci

Atriz italiana estrela, com Heath Ledger e Matt Damon, Os Irmãos Grimm, que compete pelo Leão de Ouro

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Por Agencia Estado
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A encantadora atriz italiana Monica Bellucci, protagonista de Os Irmãos Grimm, de Terry Gilliam, enfeitiçou neste domingo o festival de Veneza com um filme de "terrir", estrelado também por Heath Ledger e Matt Damon. Terry Gilliam, famoso integrante do grupo Monty Python e diretor do elogiado Brazil (1984), é um apaixonado por contos de fadas e mistura em seu filme humor, terror e antigas superstições para narrar uma fábula dentro da fábula. Ambientada na Alemanha dos tempos de Napoleão, o filme não conta a verdadeira história dos irmãos Will e Jacob Grimm e sim as aventuras de dois caçadores de demônios. Obrigados pelas autoridades a entrar numa floresta por causa do misterioso desaparecimento de muitas crianças, Ledger e Damon encontram Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria e uma enorme rainha-bruxa, uma imortal que pode ter de 25 a 500 anos. "A rainha é um personagem criado por todos. Doce, sensual, má ao mesmo tempo, o que produz ainda mais medo. O filme é uma metáfora sobre como se pode ser vítima da vaidade", explicou Monica, cuja admirável beleza é ocultada pela maquiagem de uma velha horrenda e decrépita. /APMonica: "O filme é uma profunda reflexão sobre a obsessão pela beleza" Monica, que está filmando na França e talvez volte a Hollywood para participar em Shoot´em up, de Michael Davis, falou de sua beleza como uma lição contra a vaidade. "O filme é uma profunda reflexão sobre a obsessão pela beleza, tão comum no mundo de hoje", comentou a atriz. Este filme, que compete pelo Leão de Ouro e custou US$ 80 milhões, foi recebido com tímidos aplausos, assim como o novo e esperado filme de Cameron Crowe, Elizabethtown, com Orlando Bloom, Kirsten Dunst e Susan Sarandon, apresentada fora de concurso. Aplaudidas na passarela do Lido, as estrelas de Hollywood costumam ser menos elogiadas pelos críticos presentes, pouco generosos em relação às superproduções.

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