Uma visita à sala de edição de 'O Espetacular Homem-Aranha 2'

Após o tour pelo estúdio, a entrevista com o diretor Marc Webb

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Confira entrevista com o ator Jamie Foxx:

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Depois de um grande filme popular como o Django de Quentin Tarantino, o vilão de uma franquia também popular. O que havia de interessante no papel para atraí-lo? Em primeiro lugar, eu queria dar uma de bom pai. Minha filha é louca pelo Homem-Aranha. Fez uma festa de aniversário temática e foi lá, como presente, que eu lhe disse que ia fazer Electro. Ela vibrou, mas também ficou preocupada. Queria saber se eu ia apanhar muito... Mas não foi só isso, claro. Max, antes de virar Electro, é um dos personagens mais tristes que já criei. Vive sozinho, sem a atenção de ninguém, traído pela Oscorp, que se apossou de seus projetos. Quando o Homem-Aranha o salva, acha que encontrou um amigo, mas se decepciona com ele. Quando vira Electro e não sabe o que está ocorrendo, vê seu rosto projetado nas telas gigantescas em Times Square e algo se passa na sua cabeça. Virar Electro lhe dá uma identidade, lhe permite romper o anonimato.Um personagem assim é muito diferente de Ray Charles, que lhe valeu o Oscar? Diferente em que sentido? A diferença diz respeito à essência, à natureza de cada um, mas embora Homem-Aranha seja ‘amazing’ (espetacular) a aproximação minha, como ator, é a mesma. O jeito como interpreto um personagem tem sempre como objetivo servir ao filme e ao papel, mas se você quer saber se me empenhei mais em Ray, ou se achava que era mais sério, não é por aí. Seria desonesto comigo e com o público.

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