PUBLICIDADE

Toy Story 3 chega aos cinemas nos EUA com efeitos em 3D

Por COURTNEY HOFFMAN
Atualização:

Os brinquedos favoritos de Hollywood ficaram na prateleira por mais de uma década, mas Tom Hanks e Tim Allen, os astros de "Toy Story 3," dizem que o tempo parece não ter passado desde que o Xerife Woody e Buzz Lightyear se envolveram em aventuras pela última vez. Mas antes do lançamento do número 3 nos Estados Unidos, na sexta-feira, é fácil ver que Hollywood e os filmes de animação mudaram bastante desde que "Toy Story 2" se tornou um sucesso em 1999 e, certamente, desde que o original Toy Story iniciou em 1995 uma revolução no cinema de animação. A animação computadorizada se tornou uma norma na indústria, a gigante do cinema Walt Disney Co comprou a produtora do filme, a Pixar Animation Studios, por mais de 7 bilhões de dólares e a novidade mais quente em Hollywood é o 3D, efeito que "Toy Story 3" também incorporou. Ainda assim, quando Hanks e Allen se reuniram com a Reuters para conversar sobre o filme nos estúdios da Pixar, na Califórnia, os dois disseram se sentir em casa. "Sinceramente, é como se nunca tivéssemos saído daqui," disse Hanks, que faz a voz do magricela Woody desde que a Pixar começou. "Parece que se passaram alguns instantes," emendou Allen, a voz de Buzz. Os bonecos ainda enfrentarão problemas. Seu proprietário Andy não é mais um menino e está indo para a faculdade quando Woody, Buzz e seus amigos, incluindo a vaqueira Jessie (Joan Cusack), Barbie (Jodi Benson) e sr. e sra. Cabeça de Batata (Don Rickles and Estelle Harris) são atirados fora por engano. O grupo termina em uma creche, onde é revirado e apalpado por bebês, quando tudo o que quer é ir para casa. Também encontra uma série de brinquedos novos - incluindo o namorado da Barbie, Ken (Michael Keaton) e Lotso (Ned Beatty), um ursinho de pelúcia com cheiro de morangos. Para seguir adiante, eles primeiro precisam aprender o que significa crescer. PIXAR, TODOS CRESCIDOS Nos 15 anos desde "Toy Story," a Pixar e os filmes de animação também cresceram bastante. Em 1995, o estilo do primeiro filme - personagens feitos por computador em vez de desenhados a mão - parecia um grande risco porque os fãs de cinema nunca haviam visto esse tipo de longa metragem de animação. Mas com 360 milhões de dólares arrecadados nas bilheterias do mundo todo e outros 485 milhões de dólares com "Toy Story 2," os dois filmes deram a largada para uma grande revolução de animação em Hollywood, à qual se juntou a produtora DreamWorks ("Shrek"), a 20th Century Fox ("Era do Gelo") e outras. Por seu lado, a Pixar lançou sucessos de bilheteria consecutivos como "Monstros S.A," "Procurando Nemo," "Os Incríveis," "Carros," "WALL-E" e "Up." Percebendo um competidor em potencial, a Disney comprou a Pixar em 2006 e lhe deu liberdade para produzir sucessos em série. Mas é mais fácil falar do que fazer, e o diretor de"Toy Story 3," Lee Unkrich, sabe disso. Ele entende que as sequências cansam o público de ver os mesmos personagens. "Sabíamos que havia uma praga pairando sobre o número '3' colocado depois do título do filme," disse Unkrich, que foi co-diretor de "Toy Story 2." "Acho que o padrão era muito alto no primeiro. Nós desafiamos o destino fazendo um segundo." Para atualizar os personagens, os animadores de "Toy Story 3" redesenharam Woody, Buzz e todo o grupo usando um novo software. Eles também adicionaram 3D em um momento em que essa é a moda entre os fãs de cinema e donos de salas de exibição, que cobram mais caro nas projeções de filmes 3D. Até o momento essa combinação - bem como o bons roteiros que se tornaram uma marca da Pixar - conquistou os críticos. O filme alcançou avaliação de 100 % positiva no website rottentomatoes.com.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.