PUBLICIDADE

Stephen Fry fará filme sobre a vida de George Frideric Händel

Trama gira em torno do gênio inglês e dos desvaneios sexuais de sua musa, Susannah Cibber

Por Efe
Atualização:

O diretor e ator britânico Stephen Fry fará um filme sobre a vida do compositor George Frideric Händel (1685-1759) e os devaneios sexuais de sua musa, a cantora Susannah Cibber (1714-1766).   Fry comprou os direitos de um roteiro cinematográfico sobre o gênio inglês de origem alemã, autor de obras musicais famosas como Messias, informou o jornal The Times nesta terça-feira, 15.   Inicialmente, o filme levará o título de Aleluia!, nome da conhecida peça musical que serve de arremate a Messias e tem a pretensão de superar o sucesso feito por Amadeus (1984), filme sobre Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), dirigido por Milos Forman.   "O roteiro é realmente apaixonante, é dinâmico e trata-se de uma boa história. Händel foi um grande personagem", disse Gina Carter, produtora do filme.   A trama gira em torno da vida de Händel, músico favorito do rei George I da Inglaterra (1660-1727), e Cibber, que escandalizou a sociedade londrina do século XVIII com uma aventura amorosa que fez com que seu ciumento marido levasse o caso à justiça.   A cantora, irmã de Thomas Arne (1710-1778), autor da melodia Rule Britannia!, foi obrigada a se casar com Theophilus Cibber (1703-1758), membro de uma família de grande tradição teatral.   Entediada com seu casamento, Cibber manteve uma relação extraconjugal com William Slopper, que seu marido denunciou sob acusação de "conversa delitiva".   Theophilus Cibber chegou a pedir uma indenização pela perda dos serviços de sua esposa.   Susannah Cibber acabou fugindo para Dublin, onde participou da estréia de Messias.   Com todos esses ingredientes, Stephen Fry, que protagonizou o filme sobre a vida de Oscar Wilde, Wilde (1997), pretende fazer um filme baseado em fatos reais, mas não um documentário, esclareceu o roteirista, Nicholas Adams, sem fornecer informações sobre o calendário de filmagem.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.