PUBLICIDADE

Shia LaBeouf é acusado de agressão em protesto contra Trump

O ator e ativista americano , que foi solto, disse que continuará se manifestando até o presidente abandonar o cargo

Por AFP
Atualização:

O ator de Hollywood e ativista Shia LaBeouf foi detido nesta quinta-feira, 26, após brigar com um homem durante um protesto contra o presidente americano, Donald Trump, em Nova York, informou a polícia.

A estrela de 30 anos, protagonista do filme Corações de Ferro (2014), liderou um protesto contra Trump no dia de sua posse, na sexta-feira passada.

Câmeras instaladas diante do museu da imagem e do som do Queens, Nova York, filmam durante 24 horas quem quiser parar ali em frente e repetir a frase: "Ele não nos dividirá".

O ator e ativista Shia LaBeouf disse em um protesto que Trump "não irá nos dividir" Foto: Timothy A. Clary

PUBLICIDADE

LaBeouf, autor do projeto com os artistas Nastja Sade Ronkko e Luke Turner, apareceu várias vezes diante da câmera, encorajando as pessoas em volta a participarem.

Mas por volta de meia-noite, foi acusado de agarrar o cachecol de um jovem de 25 anos, arranhar seu rosto e empurrá-lo para o chão, disse a polícia.

Agentes que estavam perto do local detiveram o ator e o acusaram de assédio e agressão.

Ainda não está claro o que provocou o incidente, e LaBeouf já foi solto.

Publicidade

Não é sua primeira passagem pela justiça: em 2014, ele compareceu ante um tribunal, acusado de invasão de propriedade e conduta desordenada depois de interromper uma apresentação do musical da Broadway Cabaret.

Desde sexta-feira, muito moradores de Nova York, em sua maioria jovens do distrito de Queens, participaram do protesto para expressar sua frustração em relação à Trump.

"O mantra 'ELE NÃO NOS DIVIDIRÁ' é uma amostra de resistência ou insistência, oposição ou otimismo, guiado pelo espírito de cada participante e da comunidade", afirma o site do protesto.

LaBeouf disse que o protesto vai durar a totalidade do mandato de quatro anos de Trump. Ou até que o presidente republicano abandone o cargo, o que acontecer primeiro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.