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Sharon Stone equilibra ativismo, família e carreira

A estrela falou sobre o recém-adotado filho, Quinn, e a carreira movimentada

Por Agencia Estado
Atualização:

Sharon Stone pode ser estrela de Hollywood e sex symbol, mas também é uma "mãe solteira com multitarefas", segundo suas próprias palavras. Isso explica por que, em uma manhã, ela conseguia ao mesmo tempo dar mamadeira ao recém-adotado filho Quinn (que se junta aos irmãos Roan, de 6 anos, e Laird, de 2 anos, também adotados), discutir sua carreira movimentada, que inclui um novo documentário sobre o professor de atuação Roy London, que ela adorava, e falar sobre o combate mundial à Aids. Reuters: Como é hoje em dia a vida de Sharon Stone? Sharon Stone: É ótima. Adoro ser mãe e estou feliz com minha carreira. Já lancei Bobby e Alpha Dog, e estou prestes a começar a filmar Elliott Rocket com Jimmy Fallon. É meio que ´a felicidade não se encontra na beleza americana´. E co-produzi um outro filme, When a Man Falls in a Forest, que vou levar para Berlim - está na competição, o que é emocionante. Portanto a vida está boa, sim. Você foi a primeira estrela a se envolver em seu outro filme novo, Special Thanks to Roy London, que também tem entrevistas com Geena Davis, Patrick Swayze e Patricia Arquette, entre outros. O quão importante foi Roy para você (ele morreu de complicações da Aids em 1993)? Muitíssimo! Ele foi uma grande influência sobre muita gente que hoje virou astro, como Brad Pitt e Forest Whitaker. Gary Shandling e eu éramos tão próximos dele que ele era como um pai para nós. Ele nos orientou tanto quando éramos mais novos, e no meu caso me ensinou muito sobre viver neste mundo. Foi ele que me envolveu no Centro Aviva para meninas com problemas. Roy me disse: "Com tudo o que está acontecendo com você, você devia ajudar. Vai ser bom para você." Ele me inspirou, e isso foi muito antes de eu me envolver com a amfAR (A Fundação por Pesquisa sobre Aids). Você é muito franca e de uma honestidade brutal no filme. Alguém já disse que você devia ter baixado um pouco o tom? Acho que os incomodados que se mudem. E você agora também é famosa por sua abordagem agressiva nos eventos da amfAR. (Ri) E tudo começou quando substituí Liz Taylor em Cannes. Liz não pôde ir e me ofereci para assumir, e foi engraçadíssimo. Tinha todas aquelas obras de arte para leiloar, e comecei a inventar coisas e leiloá-las, como uma espiada no piercing de umbigo de Naomi Campbell por US$ 14 mil! O lugar foi à loucura!. Naomi ficou brava com você? Ela levou na brincadeira, pois sabia que o dinheiro ia para a pesquisa sobre a Aids, e ela se envolveu bastante na pesquisa no mundo inteiro desde então. E, depois que aquele evento fez tanto sucesso, eles me pediram para aceitar um cargo por três anos, e aí eu fiquei, porque achava que não estávamos fazendo o suficiente pela causa. E agora a amfAR a está homenageando com a estréia do Prêmio Roy London num evento de gala. Estou absolutamente emocionada. Eu não era tão famosa quando Roy me pediu para ajudar a fazer alguma coisa pelo mundo. Era só uma aspirante a atriz, mas ele me ensinou: ´Não tire as coisas, dê´, e isso ficou em mim para sempre desde então."

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