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Scorsese recria turnê mais estranha de Bob Dylan no filme 'Rolling Thunder Revue'

Produção será lançada na Netflix e em alguns poucos cinemas na quarta, 12, a excursão do cantor pelos Estados Unidos em 1975; veja o trailer

Por Alex Dobuzinskis
Atualização:

O diretor Martin Scorsese fez seu segundo filme sobre Bob Dylan, e desta vez pegou uma deixa do roqueiro esquivo para criar uma mistura fantástica de fatos e imaginação.

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Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story, que será lançado na Netflix e em alguns poucos cinemas na quarta-feira, 12, retrata uma das turnês mais estranhas do cantor - sua excursão pelos Estados Unidos em 1975, que teve a irreverência das antigas apresentações de remédios milagrosos com uma equipe de filmagem a reboque.

A turnê Rolling Thunder, que contou com uma trupe eclética de artistas, como os cantores folk Joni Mitchell, Joan Baez e Roger McGuinn, o poeta Allen Ginsberg e o roqueiro glam Mick Ronson, tocou em locais pequenos sem muito aviso prévio, apesar da fama de grande astro de Dylan à época.

“Não foi um sucesso, não se você medir sucesso em termos de lucro. Mas foi uma aventura”, conta Dylan no filme de Scorsese.

Dylan transformou parte das imagens do documentário no filme de 1978 Renaldo e Clara, misturando-as a cenas improvisadas —foi um fracasso entre críticos e plateias e sua última tentativa de dirigir.

O filme de Scorsese, feito a partir de 100 horas de filmagens gravadas em 1975, tem o mesmo espírito, alternando comentários de Dylan e Joan com entrevistas com Sharon Stone e outros atores que contam histórias imaginárias sobre seu suposto envolvimento com a turnê.

“Não estamos chamando-o de documentário”, explicou Margaret Bodde, uma das produtoras.

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A nova produção mostra Dylan em 1975 tocando canções como Mr. Tambourine Man e Knockin' on Heaven’s Door com o rosto pintado de branco e grande intensidade.

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