Sacha Baron Cohen pode ser o grande vencedor do Oscar

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Por Redação
Atualização:

Esqueça os indicados ao Oscar. O verdadeiro vencedor do Oscar no domingo pode ser o ator cômico Sacha Baron Cohen e seu próximo filme "The Dictator" (O Ditador).

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Junto com a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que apresenta o Oscar, Cohen e os produtores do evento têm brincado de gato e rato com a mídia sobre a decisão de que o ator britânico seja impedido de pisar no tapete vermelho, caso apareça vestido como seu personagem -o ditador.

Rumores sobre a proibição foram manchete no começo da semana e, na sexta-feira, o irreverente comediante, vestido como "o ditador", postou um vídeo online expressando sua indignação com os organizadores do Oscar.

Mas será que ele realmente foi proibido de estar presente?

Parece pouco provável porque depois de alguns dias de especulação sobre se ele estará lá ou não um programa de TV de celebridades citou o produtor do Oscar Brian Grazer como tendo dito que ele estaria no palco durante o programa, que está sendo produzido há meses.

Na sexta-feira, outro programa de TV citou Grazer como tendo dito que Cohen não só estará presente na premiação, mas que o seu "ditador" caminhará no tapete vermelho.

"A VITÓRIA É NOSSA! Hoje a Poderosa Nação de Wadiya triunfou sobre as serpentes Sionistas de Hollywood... O que estou tentando dizer aqui é que a Academia se rendeu e enviou dois convites e uma credencial de estacionamento! HOJE O OSCAR, AMANHÃ OBAMA!", postou no Twitter oficial do filme o personagem almirante Aladeen do fictício país do Oriente Médio, na sexta-feira.

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Representantes da Academia não estavam disponíveis para esclarecimentos.

O aparente golpe publicitário não é uma novidade para Cohen, que já conseguiu promoções improvisadas para seus outros personagens, Borat e Bruno. Seu documentário fictício "The Dictator" será lançado ainda esse ano, e ele precisa levar o público às bilheterias.

O primeiro filme de Cohen, "Borat: O segundo melhor repórter do glorioso país Cazaquistão viaja à América", teve enorme sucesso, faturando 128 milhões de dólares nas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá, em 2006. "Bruno", segundo filme do ator, foi considerado um fracasso de bilheteria, tendo arrecadado apenas 60 milhões de dólares nos EUA.

(Por Piya Sinha-Roy)

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