Robert Downey Jr. se aventura em papel novo: o de super-herói

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Por Trisha Tucker LOS ANGELES (Hollywood Reporter) - Não importa qual seja o filme, Robert Downey Jr. é incapaz de ter uma atuação pouco interessante. Seus filmes -- mais recentemente "Charlie Bartlett" e "Zodíaco" -- nem sempre têm público grande, mas "Homem de Ferro", da Paramount Pictures, que chegará aos cinemas norte-americanos em 2 de maio, promete reconectar Downey com as massas. O ator de 42 anos conversou recentemente com o Hollywood Reporter sobre filmes baseados em histórias em quadrinhos, malhação e action figures. Pergunta: Quando pensamos em Robert Downey Jr., o ator, "action figure" não é a primeira coisa que vem à mente. O que o levou a se interessar em fazer "Homem de Ferro"? Resposta: O filme seria dirigido por (Jon) Favreau. E quando fui à sede da Marvel para me reunir com os executivos de lá, andei pelos corredores e vi alguns de meus pares em pôsters grandes e bacanas, pensei "isso só pode ser divertido". Além disso, ninguém que já participou de uma franquia de super-herói de sucesso já me disse "cara, eu queria nunca ter entrado nessa". P: Que tipo de treinamento físico você precisou fazer para representar Tony Stark (o inventor brilhante cuja armadura o torna invencível)? R: Tive que ficar em forma, mais ou menos como eu era quando tinha uns 25 anos. Foi uma coisa hilária e também bastante eficaz. Pratico artes marciais há anos, então eu sabia que conseguiria ficar em forma sem me machucar. Mas o xis da história é que Stark veste uma armadura, e é ela que lhe dá um poder ao qual ele não tinha acesso antes. Portanto, eu não precisava ficar enorme, mas também não queria parecer um gordinho preguiçoso. Então malhei muito, e, nos três ou quatro dias durante os quais eu devia parecer muito em forma, fiquei em forma. Devem ter sido umas 1.500 horas de esforço para 11 segundos de tempo na tela. P: Você já viu sua action figure "Homem de Ferro"? R: Já. Ela está muito boa. Sabe que, no Natal, colocamos uma máscara de Homem de Ferro no topo da árvore de Natal. Não é que eu estivesse adorando ídolos falsos, mas era mais que "Homem de Ferro" era a razão de termos um Natal bom. Ele foi uma espécie de santo padroeiro dos presentes debaixo da árvore. Por motivos que não devem ser muito difíceis de imaginar, me sinto incrivelmente grato por ter as oportunidades que venho tendo. Não é preciso muito para me alegrar.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.