Robert De Niro diz ser contra greve dos atores em Hollywood

'Não é o momento para fazer greves. A situação pode ser resolvida ao longo dos próximos 2 anos', diz ator

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Por Ansa
Atualização:

"Não é o momento para fazer greves. A situação pode, aliás deve, ser resolvida ao longo dos próximos dois anos. Mas sem nenhuma greve, temos que continuar trabalhando normalmente". Assim o ator norte-americano Robert De Niro, duas vezes vencedor do Oscar, define sua posição em relação à disputa que está ocorrendo em Hollywood entre o Screen Actors Guild (SAG) e a American Federation of TV and Radio Artists (AFTRA).   O SAG busca obter maiores vantagens sobre as vendas de DVDs e sobre os vídeos exibidos na internet, cláusulas que já entraram no acordo com a AFTRA, que será votado nesta terça-feira, 8. O SAG, porém, foi acusado nas últimas semanas de estar se empenhando mais em fazer campanha entre os membros da AFTRA para não passar o acordo do que na mesa de negociações com os produtores.   Segundo a revista norte-americana Variety, Robert De Niro decidiu manter distância e não escolher um dos lados da disputa, assim como George Clooney. Nos últimos dias, o ator de Syriana (2005) divulgou uma carta aberta aos colegas, convidando-os a refletir: "Aquilo que não podemos permitir é que coloquem atores contra atores", afirmou Clooney.   Entretanto, enquanto De Niro e Clooney preferiram ficar em cima do muro, estrelas como Tom Hanks, John Travolta, Susan Sarandon, Sally Field, Alec Baldwin e Kevin Spacey se pronunciaram a favor da AFTRA e agora estão promovendo uma petição para ratificar o acordo.   Do outro lado, apoiando o SAG estão Sean Penn, Jack Nicholson, Ben Stiller, Josh Brolin, Ed Harris, Amy Madigan, Viggo Mortensen, Nick Nolte e Martin Sheen. Eles prometem se posicionar contra a proposta de acordo que deve ser votada em 8 de julho.

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