Rachel Weisz conta como persuadiu Meirelles

Atriz conta que depois de assistir ao filme Cidade de Deus convenceu o diretor brasileiro a aceitá-la em O Jardineiro Fiel

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Por Agencia Estado
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Segurando seu Oscar de melhor atriz coadjuvante por O Jardineiro Fiel como se já fosse o bebê que espera para daqui alguns meses, Rachel Weisz entrou cuidadosamente na sala de imprensa e logo estendeu os elogios ao diretor brasileiro Fernando Meirelles. ?Assistir a Cidade de Deus foi uma das mais fortes experiências de minha vida; assim, persuadi Fernando a me aceitar como atriz em O Jardineiro Fiel. E fiz bem, pois ele revelou-se um diretor incrível?, disse. Rachel garantiu não sentir um gosto de revanche, uma vez que O Jardineiro Fiel concorreu a diversos Bafta, o Oscar inglês, e praticamente saiu de mãos abanando. ?Não se trata de sorte, mas de um processo democrático?, justificou ela que, ao ouvir seu nome pronunciado por Morgan Freeman, confessou ter sentido um grande impacto. ?É uma sensação muito estranha, algo que beira o surreal.? A gravidez também manteve suas emoções em ebulição. Rachel contou sentiu o bebê se mexer durante todo o período em que chegou ao Kodak Theatre até o momento em que foi definida como vencedora. ?Não sei se era algum sinal do que viria, mas o bebê parecia contente antes do tempo.? Já George Clooney, que previa não vencer mais como diretor uma vez que ganhara como melhor coadjuvante, apontou a importância de o cinema estar agora refletindo com mais rapidez a história que nos cerca. ?Costumávamos levar tempo para fazer a curva, ou seja, precisávamos de vários anos para contar nossa história. Agora estamos refletindo assuntos políticos e sociais com menos tempo, às vezes dois anos?, disse. ?Talvez desde o escândalo de Watergate, o cinema vem se preocupando em não apenas contar histórias ficcionais.? Também animados, os responsáveis por A Marcha dos Pingüins, Oscar de melhor documentário em longa metragem, revelaram que os bichinhos de pelúcia que carregavam foram presenteados pelos exibidores japoneses, que os produziram como promoção. ?Sabíamos que nos dariam sorte, por isso os trouxemos?, disse Luc Jacquet. E o argentino Gustavo Santaolalla, carregando o Oscar de melhor trilha sonora por O Segredo de Brokeback Mountain, garantia que o prêmio reforçava sua latinidade. ?Sou argentino de nascimento, mas, como vivo muitos anos em Los Angeles, trabalho com músicos de todo o continente. Isso reforça nossa identidade.?

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