
23 de janeiro de 2014 | 19h23
‘O Lobo de Wall Street’, de Martin Scorsese, reconta a história real do corretor norte-americano Jordan Belfort que, nos anos 90, foi julgado e condenado por fraude financeira e lavagem de dinheiro – após colaborar com o FBI, ele passaria 22 meses na prisão. Hoje, ele dá palestras motivacionais.
Mesmo reconhecendo a fidelidade com que Scorsese recria a história (baseada no livro de Belfort, lançado no Brasil pela Planeta), no entanto, um dos promotores responsáveis pelo caso fez críticas ao diretor. Em um texto para o jornal The New York Times, Joel M. Cohen afirma que é danosa a presença, ainda que indireta, da marca da empresa de palestras de Belford. E questiona a decisão do cineasta de não apresentar algumas das vítimas do corretor.
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“São centenas de pessoas que perderam milhões de dólares enquanto ele acordava diariamente pensando em novas maneiras de enganar mais gente. Os criadores do filme podem justificar a exclusão das vítimas, mas não quando dão a última cena para o Jordan Belfort real. Pode ser arte, mas está errado.”
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