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Projeto oferece cinema de graça para escolas públicas

Por Agencia Estado
Atualização:

Criado em 1993 pelo Espaço Unibanco o projeto Escola no Cinema vem levando até 600 crianças por dia de escolas públicas ou particulares, para assistir a filmes de reconhecido valor cultural. "É um trabalho importante, tanto pelo lado cultural quanto para a formação de público para o cinema", explica Patrícia Durães, coordenadora do projeto. Para tanto, são utilizados horários vagos das salas do Espaço, entre as 9 horas e as 13 horas. O Escola no Cinema atende escolas públicas gratuitamente e escolas particulares mediante o pagamento de meia entrada. "A escola telefona, escolhe um filme, dentro dos que nós temos disponíveis, e marca o horário", conta Patrícia. "Quando a escola não determina, nós mesmos selecionamos um filme, de acordo com a faixa etária", completa. Um dos maiores sucessos entre a garotada mais nova, até 8 anos, foi Kiriku e a Feiticeira, visto por cerca de 3 mil crianças. Entre os mais velhos, O Balão Vermelho foi visto por 5 mil alunos. Também fizeram grande sucesso os filmes Linéia no Jardim de Monet, O Saci e Carlota Joaquina. De acordo com a disponibilidade do Espaço e o interesse da escola, pode-se promover atividades complementares. Nas primeiras exibições de Kiriku, houve performances no palco, exibição de trajes africanos e até pintura no rosto das crianças. Também foram exibidos filmes para os mais velhos, como Nenhum a Menos, O Incrível Exército de Brancaleone e Central do Brasil. Social - O projeto tem enorme alcance social. Muitos alunos de escolas públicas entram num cinema pela primeira vez. Turmas de deficientes auditivos também costumam freqüentar as salas. "Eles acompanham os filmes graças a um tradutor que passa as falas em linguagem de sinais ou mesmo pela leitura de lábios dos atores", explica Patrícia. Turmas de menores da Febem, que estejam se destacando pelo bom comportamento, também costumam participar do projeto. "As turmas da Febem têm sido as mais comportadas", garante. Segundo Patrícia, a comunicação com as escolas é feita por mala-direta. Diretores ou professores podem escolher tanto filmes que estão em cartaz quanto outros que já tenham sido exibidos. "Nesse caso, precisamos fazer contatos, para saber se há cópias disponíveis", explica. Os interessados em participar do projeto podem ligar para Patrícia ou Ivete, no telefone (11) 287-5590.

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