"Panteras" e outras estréias nos cinemas

A julgar pelas estréias deste fim de semana, rir continua sendo o melhor remédio. Dos quatro filmes que entram em cartaz, três chegam para divertir

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Por Agencia Estado
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A julgar pelas estréias deste fim de semana, rir continua sendo o melhor remédio. Dos quatro filmes que entram em cartaz, três chegam para divertir. A começar pelas exuberantes agentes Natalie (Cameron Diaz), Dylan (Drew Barrymore) e Alex (Lucy Liu), de As Panteras Detonando, seqüência do hit de 2000. Nem elas se levam a sério. Passam o filme se divertindo e querem mais é divertir. Muita ação, corpos esculturais (o filme ainda tem Rodrigo Santoro e Demi Moore) e um fiapo de trama. E só. A nova aventura das panteras é comédia pura. Debi & Lóide 2 também, claro. Mas no gênero besteirol teen. A seqüência do hit de 1994, porém, não conta com as caretas de Jim Carrey nem com seu parceiro Jeff Daniels. Aqui, os personagens são encarnados por Eric Christian Olsen e Derek Richardson. O novo filme conta a fase adolescente dos heróis. Narra conta como Debi, que nunca havia ido à escola, conheceu Lóide, que morava no porão com seu pai adotivo. E há ainda a animação da Dreamworks Sinbad, a Lenda dos Mares. Nos Estados Unidos, o filme foi ofuscado pela boa carreira de Procurando Nemo, da concorrente Disney. Mesmo com as vozes de Brad Pitt, Catherine Zeta-Jones e Michelle Pfeiffer, a adaptação para a telona das aventuras do bravo marujo de As Mil e Uma Noites rendeu US$ 6,8 milhões. É muito pouco para os grandes estúdios. No mesmo fim de semana, Procurando Nemo, em cartaz havia um mês, fez quase o dobro. No Brasil, Thiago Lacerda de Giovanna Antonelli puxam o elenco superestrelado de dubladores. Para além do escracho - e dos arrasa-quarteirões - o fim de semana reserva também O Tempo de Cada Um, escrito e dirigido pela filha do dramaturgo Arthur Miller, Rebecca. Neste talentoso trabalho, Rebecca conta histórias de três mulheres muito aquém do sonho americano. Vividas por três atriz desconhecidas do público brasileiro - Kyra Sedgwick, Parker Posey e Fairuza Balk - as personagens expressam todo o mal-estar americano que o discurso oficial tenta abafar. Veja fotos

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