Palácio terá sessão de cinema mensal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abrirá as portas do Palácio da Alvorada todo mês para a exibição de filmes brasileiros no cinema da residência oficial da Presidência da República

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá abrir as portas do Palácio da Alvorada todo mês para a exibição de filmes brasileiros no cinema particular da residência oficial da Presidência da República. Para ele, o fortalecimento da produção nacional é estratégico, porque o cinema leva a outros países a imagem do Brasil. A idéia do cineminha mensal surgiu anteontem à noite durante a exibição, na sala do Alvorada, do lançamento do cineasta Cacá Diegues, Deus é Brasileiro. A proposta foi apresentada pelo diretor e Lula encarregou o ministro da Cultura, Gilberto Gil, de organizar as sessões, que serão abertas a convidados e artistas. Anteontem, na exibição de Deus é Brasileiro, Lula estava descontraído e comemorou o progresso do cinema nacional nos últimos anos. Além de receberem convidados ilustres, como ministros, o ator Antônio Fagundes e Cacá Diegues, Lula e a primeira-dama Marisa reservaram cadeiras para cozinheiros e empregados do Alvorada. "Lula estava muito animado e cheio de energia. Ao final da sessão, aplaudiu muito", contou Cacá, satisfeito com os elogios do presidente. Depois da exibição de Deus é Brasileiro, Gil, a pedido de Lula, fez um discurso no qual destacou a importância da produção nacional diante de um mundo globalizado. "É a cultura que faz a diferença", disse. Na platéia, havia vários representantes do governo, entre eles, os ministros da Integração Nacional, Ciro Gomes, da Educação, Cristovam Buarque, da Fazenda, Antonio Palocci, e o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci. O publicitário Duda Mendonça também esteve no palácio. Antônio Fagundes e outros dois atores do filme, Wagner Moura e Stephan Nercessian, conversaram animadamente com Lula. A produtora Renata Magalhães, Rodrigo Saturnino, representante da Columbia (distribuidora do filme), e Carlos Eduardo Rodrigues, da Globofilmes (sócia da produção), acompanharam Cacá Diegues. Houve oportunidade para conversas sobre política nacional e para um jantar bem brasileiro: arroz, feijão, carne assada e filé de badejo.

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