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Oscar 2022: Serviços de streaming poderão levar prêmio de melhor filme este ano

'No Ritmo do Coração', da Apple TV+ enfrenta a competição de melhor filme com o queridinho da crítica 'Ataque dos Cães', da Netflix,

Por Dawn Chmielewski
Atualização:

Desde que Manchester À Beira-Mar, da Amazon Studios, se tornou em 2017 a primeira produção de um serviço de streaming a ser indicada ao Oscar de melhor filme, os concorrentes têm investido milhões de dólares para conseguirem uma premiação que até agora tem ficado fora do alcance.

Emilia Jones e Troy Kotsur em cena do filme 'No Ritmo do Coração', de Sian Heder Foto: Apple TV+

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Mas este ano pode ser diferente. No Ritmo do Coração (Coda), da Apple TV+, uma história comovente sobre a filha de um casal de surdos que está dividida entre o amor pela música e o medo de abandonar os pais, é um dos principais candidatos no domingo, 27, ao prêmio de maior prestígio da indústria cinematográfica depois de ter conquistado as principais honras do Producers Guild e do Screen Actors Guild.

Coda enfrenta a competição de melhor filme com o queridinho da crítica Ataque dos Cães, da Netflix, que recebeu o prêmio principal do Directors Guild of America, Bafta e Critics Choice Awards.

"Seria ótimo para um streamer ganhar, eu acho, porque isso apenas amplia o horizonte", disse a estrela de Coda Marlee Matlin, que foi a primeira atriz surda a receber um Oscar por seu papel principal no filme de 1986 Filhos do Silêncio.

Mas, à medida que os protocolos de isolamento social continuam deprimindo o público dos cinemas, é provável que um prêmio de melhor filme sirva como um benefício para os serviços de streaming, onde sete das 10 produções indicadas a melhor filme estão disponíveis sob assinatura. O restante pode ser visto por meio de aluguel ou compra digital.

"Todos esses streamers têm algo a ganhar", disse um membro do setor. "Nos velhos tempos - 10 anos atrás - bastava usar o burburinho do Oscar e do Globo de Ouro como ferramenta de marketing para levar as pessoas aos cinemas."

"O cinema está se transformando, mas não acho que seja a morte de nada", disse a atriz Kerry Washington. "Acho que estamos tendo cada vez mais opções e maneiras de apreciar conteúdo."

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