
11 de setembro de 2019 | 08h15
Há décadas, Brad Pitt é muito mais do que um rostinho bonito em Hollywood. Ator versátil, de expressões faciais a sotaques diversos, ele já viveu de tudo no cinema: de gerente de baseball a dublê profissional, de instrutor de ginástica a vampiro. Agora, ele vive Roy McBride, um astronauta designado para postos remotos da galáxia no futuro lançamento Ad Astra, drama dirigido por James Gray, do qual Pitt é também produtor.
Até agora, seu único Oscar foi vencido justamente no papel de produtor, por 12 Anos de Escravidão, o melhor filme de 2014 segundo a Academia — onde Pitt interpreta, também de maneira memorável, Bass, um raro abolicionista.
Brad Pitt vive astronauta no novo 'Ad Astra' e acredita que atuar é um jogo para os mais jovens
Ainda que o seu Cliff Booth (o dublê profissional que divide a tela com Leonardo DiCaprio no novo Era Uma Vez Em... Hollywood) tenha uma chance no próximo prêmio da Academia, Pitt poderia facilmente ter levado o prêmio por qualquer um desses papéis abaixo. Qual o seu preferido?
Criado à sombra do pai prêmio Nobel, Jeffrey se traumatiza com o tratamento cruel do cientista em relação aos animais. Vivendo num asilo para pacientes psiquiátricos, o personagem tenta convencer as autoridades que não é maluco. A primeira indicação ao Oscar de Brad Pitt.
Alejandro G. Iñárritu começava a se "infiltrar" em Hollywood, e antes de sua parceria prolífica com Leonardo DiCaprio, dirigiu Brad Pitt nesse belo e trágico filme sobre desencontros. Pitt foi indicado ao Globo de Ouro pelo papel.
O filme de David Fincher foi indicado a 13 Oscars, mas acabou levando três, em categorias técnicas. Inspirado numa história de F. Scott Fitzgerald, Pitt interpreta o protagonista, que vive o tempo de maneira reversa que todo o resto da humanidade. Inesquecível.
Um dos filmes mais subestimados dos Irmãos Coen traz, como de costume, um elenco superestrelado em atuações fantásticas. Mas talvez a mais memorável delas seja o instrutor de ginástica, meio malandrão e meio inocente, retratado aqui por um bem disposto Brad Pitt.
Mesmo quem não entende uma regra sequer do jogo popular nos EUA consegue se espantar com a qualidade do trabalho de Pitt nesse filme, interpretando o "general manager" de um time de baseball que precisa de uma ajuda da ciência, e do instinto, para montar um time competitivo.
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